sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

CASA E LAR

Estar em casa é estar num lugar ao qual se pertence, um lugar em que nos sentimos bem e seguros. Casa é um lugar, mas sempre envolve também estarmos com pessoas queridas e às vezes nos sentimos em casa quando estamos na casa de uma pessoa querida.

Todos nós precisamos estar em casa, ter um lugar onde chamar de lar. Outro dia conversando com uma amiga ela falava que por ter saído de casa muito cedo e ter vivido em diversos lugares sem ter se enraizado em nenhum, experimenta viver sem raízes, sem lar. Eu a compreendi perfeitamente, pois também experimentei isto e muitas vezes senti que não pertencia de fato a lugar algum...

Eu penso que para nossa casa ter vida ela precisa de equilíbrio entre organização e desorganização como fala Carlos Drummond de Andrade na poesia CASA ARRUMADA:
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.
A casa assim arrumada me ajuda a ter equilíbrio interior e descansar.

Nossa casa pode ser grande com varanda e jardim - no campo ou na cidade – ou pode ser um pequeno apartamento. O importante é nos sentir bem dentro dela, e para isto precisamos arrumá-la do nosso jeito, com a nossa “cara”. Para que os  que vierem nos visitar possam reconhecê-la como nossa.

Eu fiz este pequeno panô para colocar na porta de casa. A inspiração veio de um quadrinho que vi na casa da Míriam e Caleb, no Canadá – lugar onde eles procuram fazer o seu lar. Afinal de contas o importante é florescer onde Deus nos plantar.




Quadrinho da Míriam



HOME: em inglês quer dizer casa, lar, o conforto de estar em casa.




“Vossa casa é a extensão do vosso corpo”. 
(Khalil Gibran)


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

ESCAPULÁRIO DE PORTA

      O termo escapulário vem de escápulas (osso que fica próximo aos ombros); para os católicos o escapulário é um símbolo de consagração religiosa. Usar o escapulário significa um pedido de proteção e uma atitude de consagração a Deus. O escapulário consiste em duas imagens, unidas entre si por um cordão.

     Colocar o escapulário na porta da casa significa que queremos consagrar nossa casa e os que nela habitam ao Senhor. Serve também para nos lembrar de fazermos uma oração ao sairmos de casa pedindo a proteção de Deus para o dia, o trabalho, o lazer, etc. E ao voltarmos para casa ele nos recorda que precisamos agradecer o dia, o dom da vida, as alegrias, as lutas vencidas, a proteção recebida. Enfim, ao olharmos um escapulário na porta ele nos lembra de que precisamos orar.


Este foi o primeiro que fiz - a pedido da Valéria. Gostei muito de fazer, pois enquanto fazia ficava pensando em sua finalidade, de certa forma o fiz em oração.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

PAISAGEM DE OUTONO


Foto by Vera Diniz



Cores de outono… uma amizade… uma viagem…







Foto by Vera Diniz
Como é bela uma paisagem de outono quando a natureza se pinta de cores que vão do amarelo ao vermelho, com umas pinceladas de verde. O Artista jogou as cores de tinta numa combinação perfeita! A emoção viaja na beleza da natureza... 

A primeira vez que vi a natureza assim colorida foi em Fiuggi, na Itália, e estava com a Beth. A Beth é uma amiga de muitos, muitos anos. Tantas coisas vivemos juntas... vencemos limites, paramos em barreiras... Nossa amizade, como acontece com as amizades duradouras, passou por muitas coisas, mas resistiu aos encontros e desencontros da vida.

Beth foi a responsável por me levar em muitas viagens, a muitos lugares deste vasto mundo... ajudando-me de todas as formas possíveis. Somos muito diferentes uma da outra, mas esta diferença nunca impediu nossa amizade.

E quando ela me pediu para fazer uma almofada me veio a ideia de bordar uma paisagem de outono, pois sei o quanto ela gosta. Que ao olhar para esta almofada ela possa se alegrar pela lembrança de tantos lugares lindos por onde ela foi em suas inúmeras viagens, e também ter presente o meu carinho.




Fiz a almofada em patchwork crazzy. Esta técnica de patch é bela e demorada. Depois de escolher um tema monto o fundo, como de fosse o fundo de uma tela de pintura, com retalhos de cores mais ou menos harmoniosas. Acho esta parte a mais difícil, pois faço isto um pouco às cegas, sem saber qual vai ser o resultado final. Costuro os retalhos do fundo à mão em pontos de bordado – neste estagio sou tentada a abandonar o trabalho porque não vejo beleza nenhuma e fico pensando que não vai dar em nada. Depois monto o motivo do tema – nesta almofada os galhos de arvore. Por fim fui colocando as folhas, combinando as cores... e a beleza começou a aparecer! No final saiu esta combinação de cores, para mim ficou perfeita, não mudaria nada. 

Um trabalho de patchwork crazzy é único. Mesmo se eu quiser não conseguirei fazer outra almofada exatamente igual a esta. 

domingo, 3 de novembro de 2013

TORTA BOMBOM PRESTIGIO

Quando viajo sempre gosto de descobrir coisas novas. Novos lugares, ou ver um lugar já visto de uma forma nova ou em outra estação do ano. Reencontrar pessoas, conhecer novas, e ver coisas bonitas que as pessoas estão fazendo. Gosto também de descobrir novas receitas.

Achei esta receita no jornalzinho da igreja em Ipatinga – não anotei o nome de quem publicou, e também já fiz minhas mudanças... É para quem gosta do bombom Prestigio – coco e chocolate. Como a receita era muito simples e parecia boa resolvi fazer no meu aniversário. Foi um sucesso, ficou muito gostosa.

A receita dá uma torta pequena – para 8 pessoas. Fiz numa forma com fundo removível de 22 centímetros de diâmetro.

RECEITA

Massa:
200gr de biscoito recheado sabor chocolate.
1 colher de sopa de manteiga derretida.
Triture os biscoitos no liquidificador, junte a manteiga e amasse. Forre uma forma com fundo removível ou um pirex. Leve ao forno por 10 minutos.

Recheio:
1 lata (300gr) de leite condensado
100gr de coco ralado
1colher de sopa de manteiga.
Leve ao fogo em uma panela mexendo sempre por alguns minutos – fica pronto rapidinho. Deixe esfriar um pouco e coloque sobre a massa.

Cobertura:
150gr de chocolate meio amargo
1 caixinha (200gr) de creme de leite
Derreta o chocolate em banho-maria, retire do fogo e junte o creme de leite mexendo até misturar bem. Coloque sobre a torta e leve à geladeira por pelo menos 8 horas. Se quiser gelar mais rápido deixe por 30 minutos no congelador.



Se quiser decore com coco natural ralado.










E gosto também de ganhar presentes... 
veja este lindo pano de fogão, bordado em ponto cruz, que a Zélia fez para mim. Um belo presente de aniversário, mais valioso ainda pelo amor com que ela bordou.

domingo, 6 de outubro de 2013

UMA MÁQUINA DE COSTURA


Acho uma máquina de costura um objeto mágico, pois com ela podemos fazer o que nossa imaginação criar em trabalhos manuais e roupas. Com ela podemos fazer tantas coisas... e isto nos dá liberdade – se quero uma roupa deste ou daquele modelo não dependo de encontra-la para comprar, eu a faço.

Para minhas irmãs Ester e Zélia uma máquina de costura foi o instrumento de trabalho que ajudou a sustentar a família. Eu nunca fui uma costureira profissional, mas sempre fiz todas as roupas para minha família. Meu filho fala que quando ele era adolescente os amigos elogiavam e perguntavam onde ele comprava as roupas – eram modelos exclusivos da mãe.

 Essa história de amor com uma máquina de costura vai se repetindo por gerações na família. Lembro-me da minha mãe costurando todas as roupas de nossa numerosa família. Hoje vejo a alegria da Nina que está descobrindo o que ela pode criar com uma máquina de costura... E a Verinha que sempre fica desejando uma máquina e desejando aprender a fazer coisas com ela. Um dia ela vai chegar lá...

Quando a Elza me pediu para fazer uma capa para sua máquina de costura eu gostei muito da ideia. Então eu só podia bordar uma máquina de costura antiga parecida com aquela onde eu, criança ainda, costurei os primeiros pontos e fiz roupas de boneca na velha  máquina de mão da minha mãe.

Para completar transcrevo um texto da Zélia sobre a máquina de costura e sua vida da costureira.

 MÁQUINA DE COSTURA 

“Linhas e linhas nas linhas da alma. O artesanato das mãos atingia as origens de nossas causas. O que bordávamos no pano bordávamos mesmo era dentro de nós. Em cada desenho entrelaçado de linhas, o entrelaçamento das tramas que são próprias da vida real. Os ciúmes, os desejos secretos, os medos sem causa, os justificáveis. Em cada linha  e cor, um respiro de esperança, um pedacinho de dor. Sou mulher de bordados extensos. Nunca temi a demora das tramas. Enquanto isso eu envelheço. À minha querida sobrinha Neuza, muito obrigada pelo presente: a réplica de uma máquina de costura, uma caixinha de música. Esse presente me fez lembrar o quanto uma máquina de costura foi minha companheira por toda minha vida.”

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

PAVÊ DE COCO


Cada família tem suas receitas preferidas, não é mesmo? Eu tenho esta receita de pavê de coco há muito tempo – nem lembro quem me deu – e já fiz muitas vezes nas comemorações de aniversário e Natal. Ela é simples e fica muito gostosa. É a sobremesa preferida da Valéria e por isto eu fiz no aniversário dela. O pavê ficou com essa cor amarelada porque fiz com ovos caipira que tem gemas bem amarelas.

PAVÊ DE COCO
Ingredientes:

2 latas de creme de leite (300gr cada)
3 ovos
3 colheres de sopa de manteiga
11 colheres de sopa de açúcar refinado
100gr de coco ralado
1 colher de chá de baunilha
200gr de biscoito maria ou maisena – melhor ainda se for biscoito de leite e coco.

Em uma tigela junte as gemas, 8 colheres de açúcar, a manteiga e a baunilha. Bata por cerca de 5 minutos. Deixe na geladeira.

Em outra tigela maior bata as claras em neve, 3 colheres de açúcar e junte o creme de leite gelado e sem o soro – leve o creme de leite à geladeira por cerca de 24 horas antes para separar o soro.
Junte o creme de gemas reservado, batendo até misturar bem.

Em uma tigela refratária coloque uma camada do creme, uma camada de biscoito e polvilhe coco ralado por cima. Repita esta sequencia - a última camada deve ser de creme com coco ralado polvilhado por cima.

Leve ao congelador. Antes de servir deixe por cerca de ½ hora na geladeira para ficar na consistência ideal...

...E SABOREIE ESTA DELICIA!!!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

PIZZA PARA O LANCHE


Final de tarde, lanche em família. Um dia comum na semana, mas cada pessoa presente é especial, e é muito bom poder viver a alegria de sermos especiais uns para os outros. Como diz uma propaganda: “não tem preço”. Realmente nada se compara a isto! Então partilho com vocês a receita da pizza que eu e Aline fizemos.

Receitas... há receitas que nos acompanham por toda a vida - vieram de nossas avós, mães, tias, amigas... Lembram bons momentos... as vezes vividos há muito tempo atrás... Outras copiamos de uma revista, de um livro, da internet... às vezes estão a tanto tempo conosco que não lembramos mais sua origem. Foi a Lucinha quem me deu esta receita de pizza. De onde ela tirou? Não sei. Mas é uma delícia.


PIZZA COBERTA

Massa:
1 pacotinho de fermento seco para pão
1 xícara (200ml) de leite
½ xícara (200ml) de óleo
1 ovo
1 colher de chá rasa de sal
400gr de farinha de trigo
Misture todos os ingredientes e amasse muito bem – talvez você gaste um pouco mais ou menos da medida de farinha de trigo. Por isso vá colocando aos poucos. Deixe a massa descansando e prepare o recheio.

Recheio:
1 lata de molho de tomate – use o quanto for necessário.
1 cebola cortada em rodelas finas
250gr de catupiry – pode ser substituído por creamcheese
300gr de presunto picado
300gr de queijo muçarela picada ou ralada – eu gosto de misturar outros tipos de queijo a gosto: parmesão, provolone, gorgonzola, prato...
Orégano
Azeite
1 ovo para pincelar por cima.

Montagem da pizza:
Divida a massa em 2 partes. Abra uma parte forrando uma forma para pizza de 30cm de diâmetro.
1.    Espalhe um pouco de molho de tomate cobrindo toda a massa.
2.    Espalhe por cima a cebola fatiada.
3.    Em seguida o catupiry.
4.    Adicione o presunto picado.
5.    Espalhe outra camada de molho de tomate.
6.    Salpique orégano e regue com um fio de azeite.
7.    Ponha os queijos misturados.
Abra a outra metade da massa e cubra a pizza – para facilitar abra em cima de um plástico.


 Faça cortes no centro da pizza e vire as pontas para fora. Pincele com o ovo batido e polvilhe queijo ralado e orégano. Leve ao forno por cerca de 30 minutos ou até corar. Nós gostamos da pizza mais corada.

Bom apetite.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

BOLSA E POESIA


      Eu penso que na vida nada é por acaso. Até mesmo as pequenas coisas como aquilo que gostamos ou detestamos revelam algo do nosso ser e as vezes algo que desconhecemos. Por isto é importante prestarmos atenção às nossas preferencias. Algo que não representa nada para outros para mim é importante, enche meu coração de alegria e vice-versa.

      Por exemplo, eu gosto de flores e se puder coloco flores em tudo o que faço. Gosto também de passarinhos, borboletas e paisagens. Isto revela o prazer que a natureza me dá – a natureza revigora a minha vida. E por morar num lugar muito urbano sinto saudades da natureza e fico atenta a qualquer flor que brota em meio às pedras ou nas rachaduras do asfalto. Vejo que trago isto a todo meu processo criativo nos trabalhos manuais que faço.

     
Bolsa porta notebook
       A Míriam gosta de laços - até em seu vestido de noiva tinha um laço! E, como ela diz se seguir seu desejo vai colocar laços em tudo. Então quando ela me pediu uma bolsa, bem... só poderia ser com laços! E como nada é por acaso enquanto fazia a bolsa da Míriam lembrei-me que quando eu era bem jovem eu gostava muito de laços... e isto se perdeu em algum lugar..., mas foi bom recuperar este gosto através da bolsa da Míriam.

         Enquanto eu trabalhava na bolsa, criando um modelo, escolhendo as cores, cortando e costurando, eu pensava na poesia de Mario Quintana: O laço e o abraço. Por isto a trago aqui, como um presente para Míriam e para todas nós que gostamos de laços e abraços. 
E quem não gosta?????

O LAÇO E O ABRAÇO
Mário Quintana

Meu Deus! Como é engraçado!
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas. Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço. É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço. É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando... devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço. Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido. E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então, é assim o amor, a amizade. Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita. Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço. Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços. E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então o amor e a amizade são isso... Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam. Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!

Muitos laços e abraços carinhosos para você!

domingo, 25 de agosto de 2013

A SEIS MÃOS

 ARTESANATO NO CANADÁ

Acho que a Verinha gosta de me ver fazendo trabalhos manuais... talvez seja para ela uma boa lembrança... E quando estou me preparando para ir à sua casa ela sempre sugere alguma coisa para eu fazer. Desta vez tivemos a alegria de ter conosco a Celeste.
Trabalho a seis mãos... expectativa... será que vai dar certo?
Cada uma sugere algo ou um modo diferente de fazer coisas já conhecidas e vamos criando, as artes vão surgindo na partilha do conhecimento da arte do artesanato e da experiência de cada uma. Experiência de criatividade, de trabalho e de vida. Idades diversas, partilha e boa convivência. 

Assim fizemos os colares com fio Melodia segundo o gosto e criatividade da Verinha. As flores de crochê e a echarpe de tricô ficaram por conta da Celeste. Cada uma partilhou sua experiência na criação de coisas belas. A Celeste é uma artista do tricô, então eu fiz para ela um porta agulhas de tricô e crochê e ela fez para mim um belo colete.


PORTA AGULHAS DE TRICÔ E CROCHÊ
BORDADO by VERINHA
ECHARPE DE TRICÔ by CELESTE
COLETE by CELESTE
COISINHAS QUE FIZ ANTES DA VIAGEM
NECESSAIRE PARA MÍRIAM

ORGANIZADOR DE BOLSA PARA LUCINHA

domingo, 4 de agosto de 2013

UM POUCO DE SLAVE LAKE

   
  A cidade de Slave Lake fica na província de Alberta, Canadá. É chamada de "Jóia do Norte"   e tem cerca de 7.000 habitantes - 40% da população são indigenas. Aqui predomina as belezas naturais, uma natureza selvagem. É comum ver pela beira das estradas cervos, alces, ursos - ainda bem que não vi nenhum -  e outros animais. Os principais pontos turísticos são o lago e a montanha. 

   
 O forte da economia é o petróleo que é extraído como no início do século passado: uma pessoa descobre que tem petróleo em sua terra, fura um poço e ela mesma extrai o óleo. Então é comum ver aquelas bombas - que costumamos ver em filmes mais antigos - trabalhando no campo. Por isso é uma cidade de pioneiros.

     



  A cidade foi marcada por uma tragédia em sua história quando em 2011 um grande incêndio, originado na floresta que cerca a cidade, surgiu em 2 pontos e destruiu pelo menos um terço da cidade, consumindo casa, carros e outros bens dos moradores que ficaram presos pelo fogo e se refugiaram em estacionamentos de lojas - graças a Deus não houve perdas de vida humana. Os sinais do incêndio estão por toda a cidade. Foi um dos maiores desastres naturais da história do Canadá. Hoje os habitantes com força e esperança buscam reconstruir suas casas e suas vidas.

O lago

PÔR DO SOL NO LAGO

A natureza






Caminhando na trilha para ouvir o canto dos pássaros
na floresta boreal
A floresta boreal forma uma catedral da natureza onde só
 se ouve o canto dos pássaros.
A tenda indigena.




Fotos: Eunice e Míriam
O museu indigena e da vida selvagem.

Foram dias muito bons que passei aqui... agradeço à Deus e ao Caleb e Míriam por isso. Amanhã volto para Ottawa e de lá para o Brasil - para casa




sexta-feira, 2 de agosto de 2013

PELAS RUAS DE SLAVE LAKE

 
   Ontem fui encontrar a Míriam na saída do trabalho para passearmos a pé pela cidade. 5 horas da tarde, o sol alto no céu... parecia mais meio-dia! Nosso destino era o parque da cidade. E lá fomos nós caminhando e clicando o que nos chamava a atenção. Às vezes não resistíamos e fotografavamos os jardins das casas. 

       Foi assim que vimos do outro lado da rua o mais belo jardim de todos, com belas flores vermelhas. Queriamos ver as flores de perto mas o jardim ficava nos fundos da casa. Então atravessamos a rua e viramos a esquina para vermos o jardim de perto. Primeiro eu pensei que fossem dálias, mas chagando mais perto vi que eram papoulas dobradas como eu nunca tinha visto. 

       Lá estavamos nós fotografando o jardim quando a dona da casa veio falar conosco, e foi logo perguntando se queriamos sementes; nós agradecemos pois não tinhamos onde plantar. Assim conhecemos a Winie, uma pessoa muito simpática. Nós também nos apresentamos como brasileiras e ficamos conversando um pouco. Ela nos convidou a entrar no seu jardim para vermos as flores de perto. Ganhei o dia!

       Como foi bom encontrarmos uma pessoa tão acolhedora nessa terra distante. É a beleza do ser humano. É por gestos assim que nos reconhecemos humanos - não importando a nacionalidade ou cultura - e se renova a esperança na terra.

As flores do jardim da Winie

Cenas da cidade  
              




Os trilhos que cortam a cidade me lembram Minas Gerais





O parque
Fotos: Eunice e Míriam